domingo, 25 de agosto de 2013

Recurso de Tecnologia Assistiva.




Lindinalva Maria da Silva
Recife, 25/08/2013.

Vivemos uma época de descoberta, de informação, conhecimento e avanços nas tecnologias, apontando um prenuncio de mudança no comportamento e nova era no educar ou de se trabalhar com criança que necessita de apoio especializado.
Nesse contexto, vemos as tecnologias como ferramentas importantes, modernas e atuantes no desenvolvimento das crianças com deficiências. Assim, temos como suporte interessante e inovador a Tecnologia Assistiva que proporciona um vasto  mundo de instrumentos que patrocina  na Sala de Recursos Multifuncionais.
As diretrizes de funcionamento contidas em normas e regulamentos relacionados ao Atendimento educacional especializado relacionam diversos recursos materiais e de Tecnologia Assistiva (TA) que são alocadas nas salas de recursos multifuncionais.
Na Sala de recursos Multifuncionais, os alunos trabalham com diversos  recursos que têm o potencial de melhorar o desempenho no processo de ensino e aprendizagem.
A Tecnologia Assistiva é um termo utilizado para identificar todo arsenal de recursos e serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e consequentemente, promover autonomia e inclusão do aluno.
A Comunicação Alternativa é utilizada com criança sem  fala ou escrita funcional ou em defasagem. Recursos como as Pranchas  de Comunicação, construída com simbologia gráfica, letras ou palavras escritas, são utilizadas pelo usuário da CAA (Comunicação Alternativa Aumentativa) para expressar suas questões, desejos, sentimentos e emoções.
Incialmente deve-se confeccionar pranchas de comunicação impressas em papel, onde o aluno aponta para as figuras e expressa seus, com o intuito de promover sua autonomia e uma vida de melhor qualidade para a  criança.
A CAA auxilia o individuo a expressar seus desejos, se esta bem, com dor, com fome, além de trabalhar a consciência do “SIM” e do “NÃO”.
A prancha de comunicação vislumbra um novo conceito, nos processos de ensinar e aprender  e aprender e aprender do professor do AEE e o aluno.

Modelos de Pranchas de Comunicação:





Fontes pesquisadas:
arivieiracet.blogspot.com/

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Análise do Papel do Professor na Sala de Recurso Multifuncional.

Lindinalva Maria da Silva
Recife, 01/08/13.

Análise  do papel do professor  na Sala de Recurso Multifuncional.
O papel do professor na Sala de Recurso Multifuncional (SRM) trata de uma complexidade de fatores, juntamente com uma variedade de atuações e funções. É um profissional responsável e, sobretudo, apaixonado pelo que faz, divulgando seu trabalho, esclarecendo as dúvidas de pessoas leigas.
Esse profissional tem a função de: identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos pedagógicos, de acessibilidade e estratégias considerando as necessidades específicas dos alunos público-alvo, ainda com  situações que favoreçam o desenvolvimento do aluno com deficiência intelectual e que estimulem o conceito cognitivo e da aprendizagem, buscando ferramentas intelectuais que facilitarão sua interação escolar e social.
O professor do AEE deve fazer intervenção intencional para obter sucesso. O trabalho deste deve estar  articulado com as ações do professor da sala comum,  família e toda  comunidade educativa. 
Nesse âmbito, esta junção de informação e formação  deverá contribuir para  o melhor desempenho do aluno atendido para facilitar sua aprendizagem e autonomia, dentro e fora  da instituição escolar, no contexto  social e familiar. 
O  estudo de caso nos subsidia  fatos, conceitos, descobrimentos, reflexões e desafios de provir e estudar soluções/possibilidades de ações para ajudar um individuo  a crescer nas suas limitações alavancando novos caminhos.
Mensurando todos preceitos que um caso nos fornece e ao mesmo tempo que vamos descobrindo,  deciframos ou identificamos meios que tentam suprir e intervir de forma coerente e consciente no desenvolvimento do educando.
Importa ainda reconhecer que o estudo de caso é um traço marcante do profissional docente na sala de recurso, por ser uma prerrogativa que nos revela a realidade de um individuo, a evocação da intencionalidade pedagógica, com interpretação acalentadas com fundamentos  e orientações legais, contextualizadas com fins significativos.
O acompanhamento do AEE se organiza a partir de um plano de atendimento educacional especializado que o professor deve elaborar com base nas informações obtidas sobre o aluno e a problemática vivenciada por ele através do estudo de caso, visando à superação de atitude e de dependência que comumente o aluno com deficiência intelectual apresenta em situações em que ele é desafiado.
O plano do AEE promove uma visão de uma situação/problema, proporcionando  uma mudança  expressa de comportamento, recebendo interferência de vários fatores – intelectual, psicomotor, físico, cognitivo, social e emocional. A partir dai vai tecendo sua rede de saberes, provendo a interação do aluno com o meio social, determinando suas ações, suas reações, enfim suas práticas sociais. Essa proposta é possível na medida em que ocorre a promoção de situações diversificadas que permite ao aluno se expressar livremente no meio onde esta incluindo.